sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Na noite em que me transformei no Pai Natal

             Na noite em que me transformei no Pai Natal, estava tudo estranhamente calmo! Não se ouvia nenhum barulho, pois claro era véspera de Natal e as crianças estavam deitadas nas suas camas à espera do Pai Natal. Mas estava muito mais calmo do que o normal.
             Na manhã de Natal, tudo parou! O Pai Natal  não tinha vindo este ano. Foi então que eu acordei! Olhei-me ao espelho e gritei, tinha umas grandes barbas brancas, um grande fato vermelho e branco e uma enorme barriga. A minha mãe aflita, do lado de fora, perguntou se estava tudo bem. Eu lá de dentro respondi que sim, que era apenas uma pequena aranha que me tinha assustado. Ela foi para a cozinha mais descansada. O problema que eu tinha agora era sair de casa sem ser vista, nem pela minha família, nem pelos meus vizinhos, porque não é todos os dias que se vê o Pai Natal. Felizmente a minha irmã (que é mais nova que eu) estava a dormir, o meu pai já tinha saído para trabalhar, o que significava que só a minha mãe estava em casa e acordada! Já não era mau.
            Por fim passei pela minha mãe e saí de casa. Depois pensei «Tenho de ir para o Polo Norte para poder trazer as prendas!» Assim o fiz. Quando lá cheguei, não sabia o que fazer nem sequer sabia onde ficava a fábrica de brinquedos do Pai Natal! Para minha grande sorte encontrei um dos milhares de duendes e ele guiou-me até à fábrica. Lá dentro estava uma confusão! Pelos vistos o Pai Natal tinha desaparecido e não dizia nada à semanas e os duendes estavam super stressados! Consegui com que se acalmassem, mas demorou, porque estavam a fazer uma gigantesca barulheira! E pelos vistos só tinham as prendas prontas, ainda faltava tratar das renas e o trenó tinha de ser arranjado e pintado de novo. Como eram milhares de duendes despacharam tudo em horas, e à noite eu, as renas e um dos duendes  fomos entregar as prendas. Esse dia foi um dos mais cansativos que alguma vez tive e eu que gosto tanto do meu sofá! Quase de madrugada deixaram-me em casa e já era eu outra vez, uma criança de 10 anos!



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